Libertários Não Morrem (part. Funkero)

Se cruzar meu caminho, vou te atropelar
Não há chance de bandar um libertário
Vivaz voa, numa margem distante, vem
O amor é importante, porra

Fumando um doze nas ilusões
Escravize-se em suas conclusões
Meu mais sincero foda-se
Valores não tem preço, formato, nem cores
Se você é preto, branco ou vermelho, foda-se

Chega pra apresentar
Aquele do dervê, respeito é pra quem dá
RET nemá, cria do TTK
Onde se leva porrada, mas também se aprende a revidar
Pra te afetar, me escuta
Pra te fazer morrer por dentro ou te fazer viver como nunca
Na terra do tiro na nuca, eu juro que
Não vou me permitir entrar em sinuca
Se não sabe onde eu quero chegar
Não diz o que eu devo fazer, rapá, se liga
Sempre vou curtir o clima e zuar
Mas se vacilar, volto pra pisar e cuspir em cima

Goste ou não de mim
Quero mais uma dose
Amor, eu sou assim
Libertários não morrem

Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem

Não me confunda cuns seus, o estado não é Deus
Eu me dou o direito de fumar um baseado com os meus
Sem radicalismo, RJ, Zsul
Pegue seu moralismo enrola e enfia no
Já era, fudeu, cê sabe que chegou minha vez de xingar
Eu tô com a mão no mic e não vou parar
Escrevo pra me vingar de tanta coisa
Se prepare pro fatality

Eles concentram seus poderes num só
Não adianta, tolher nossos prazeres é pior
Se dizem cabulosos, mas falta sapiência
É questão de paciência, transformar todos eles em pó
Não sou padre, irmão, nem pastor, rapá
Eu não tenho a menor pretensão de te salvar
Se toca, rimo perturbação, amigo
E só daqui eu canto tudo aquilo que me transborda
Que tentando me derrubar, cê se arrase
Em zig zag, mais um que não se cabe
Traz um fumo, enquanto eu rio do mundo
Eles precisam de tudo, eu, só de uma base

Goste ou não de mim
Quero mais uma dose
Amor, eu sou assim
Libertários não morrem

Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem

Obediência é suicídio
Prefiro cair do que me curvar
Toda vez que eu dou um passo, o mundo sai do lugar
Não há nada mais libertador que um foda-se a plenos pulmões
Gritando a dor das nossas ilusões

Subversivos não nascem prontos, são moldados
Fúria contra a máquina, anônimos soldados
Tenho sede de vida pra fugir da tortura
Enxergar a sanidade de mãos dadas com a loucura
Liberte a sua mente, ilumine onde passa
Vejo a verdade escondida na cortina de fumaça

Altere a ordem estabelecida e tudo vira caos
Anjos demônios na minha cabeça, combate mortal
Me sinto Atlas com o peso do mundo nos ombros
Minha alma explodiu, a razão tá nos escombros
Espírito transgressor, Funkero ao seu dispor
Punhos cerrados, Muhammad Ali boxeador
As flores, as flores de plástico não morrem
Sangue poesia anárquica das minhas veias escorrem
Pra fugir desse tédio, veneno vira remédio
Sacrilégio, pro governo, meu dedo médio

Goste ou não de mim
Quero mais uma dose
Amor, eu sou assim
Libertários não morrem

Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem

Los libertarios no mueren (hazaña. Funkero)

Si te cruzas en mi camino, te atropello
No hay posibilidad de unir a un libertario
Vivaz vuela, en una orilla lejana, ven
El amor es jodidamente importante

Fumando una docena de ilusiones
Esclavízate a tus conclusiones
Mi polvo más sincero
Los valores no tienen precio, formato ni color
Si eres negro, blanco o rojo, vete a la mierda

Suficiente para presentar
El del dervê, el respeto es para quien lo da
RET nemá, engendro de TTK
Donde te golpean, pero también aprendes a defenderte
Para afectarte, escúchame
Para hacerte morir por dentro o hacerte vivir como nunca antes
En la tierra del headshot, te juro que
no me permitiré meterme en la piscina
Si no sabes a donde quiero ir
No dice lo que debo hacer, rapá, échale un vistazo
Siempre disfrutaré del clima y me burlaré de
Pero si dudas, vuelvo a pisarte y escupirte

como yo o no
quiero otra dosis
Cariño, eso es lo que soy
Los libertarios no mueren

Los libertarios no mueren
Los libertarios no mueren
Los libertarios no mueren

No me confundas tu culpa, el estado no es Dios
Me doy derecho a fumarme un porro con los mios
Sin radicalismo, RJ, Zsul
Toma tu moralismo, enróllalo y pégalo
Se acabó, joder, sabes que es mi turno de maldecir
Tengo mi mano en el micrófono y no me detendré
escribo para vengarme de tantas cosas
prepárate para la fatalidad

Concentran sus poderes en uno
De nada sirve entorpecer nuestros placeres es peor
Dicen que son duros, pero les falta sabiduría
Es cuestión de paciencia convertirlos a todos en polvo
Yo no soy cura, hermano, ni pastor, rapá
No tengo la menor pretensión de salvarte
Si toca, rima alboroto, amigo
Y solo desde aquí canto todo lo que me desborda
Que tratando de derribarme, te noquean
En zig zag, otra que no cabe
Trae un cigarrillo mientras me río del mundo
Necesitan todo, yo, solo una base

como yo o no
quiero otra dosis
Cariño, eso es lo que soy
Los libertarios no mueren

Los libertarios no mueren
Los libertarios no mueren
Los libertarios no mueren

la obediencia es suicidio
Prefiero caer que agacharme
Cada vez que doy un paso, el mundo cambia
No hay nada más liberador que una cogida completa
Gritando el dolor de nuestras ilusiones

Los subversivos no nacen listos, se moldean
Rabia contra la máquina, soldados anónimos
Tengo sed de vida para escapar de la tortura
Ver la cordura de la mano de la locura
Libera tu mente, ilumina donde vayas
Veo la verdad escondida en la cortina de humo

Cambia el orden establecido y todo se vuelve un caos
Ángeles demoníacos en mi cabeza, combate mortal
Siento a Atlas con el peso del mundo sobre mis hombros
Mi alma estalló, la razón está en los escombros
Espíritu transgresor, Funkero a tu servicio
Puños cerrados, boxeador de Muhammad Ali
Flores, las flores de plástico no mueren
Poesía anárquica sangre de mis venas fluye
Para escapar de este aburrimiento, el veneno se convierte en medicina
Sacrilegio, pro gobierno, mi dedo medio

como yo o no
quiero otra dosis
Cariño, eso es lo que soy
Los libertarios no mueren

Los libertarios no mueren
Los libertarios no mueren
Los libertarios no mueren

Composição: Filipe Ret / Funkero