Saudade de Querência

Nostalgia por Querência

Saudade de Querência

Estoy cansado de esta vida urbana
Estou cansado desta vida da cidade
No puedo soportar vivir más
Já não suporto mais viver arrincornado
Soy prisionero de los muros de esta calle
Sou prisioneiro das paredes desta rua
Mi corazon esta sufriendo amarga
Meu coração está sofrendo amargurado
Oh, qué triste el anhelo de querer
Ai como é triste a saudade da querência
De esos campos nací y crecí
Daqueles campos que nasci e me criei
De la libertad de mis días escolares
Da liberdade do meus tempos de guri
Y un día perdí y nunca encontraré
E que um dia eu perdi e jamais encontrarei

Incluso la chinoca siempre vive aburrida
Até a chinoca vive sempre aborrecida
Ni siquiera sonrío con esa misma emoción
Já nem sorri com aquela mesma emoção
Incluso las caricias son muy diferentes
Até os carinhos estão muito diferente
Trabaja duro y preocúpate
Trabalha muito e muita preocupação
Y seguimos recordando a los pagados
E a gente vive relembrando aqueles pagos
Nuestro rancho que nos ha estado esperando
O nosso rancho que ficou nos esperando
Y esos bailes que bailé y salí
E aqueles bailes que eu dançava e namorava

Y cuando el día se aclarara, se iría
E quando o dia clareava ia embora gineteando
Vivo luchando y trabajando todos los días
Vivo lutando e trabalhando todo dia
En mi firma que me da el pan de ganar
Na minha firma que me dá o ganha pão
No tengo elección, necesito el trabajo
Não tenho escolha eu preciso do emprego
Soy un hombre honesto cumpliendo obligación
Sou um homem honesto cumpridor da obrigação
Mi consuelo es cuando llega el domingo
O meu consolo é quando chega no domingo
Bailaré xote en el centro de la tradición
Vou dançar xote no centro de tradição
Tomo el vals de baile chinoca y el ranchero
Levo a chinoca danço valsa e a rancheira
Bailo y la vanera marcha y tropiezo con la soledad
Danço marcha e a vanera e vou tropeando a solidão

Cuando me despierto con el ruido de la ciudad
Quando me acordo com a barulho da cidade
Pienso en las vacas y mi triturado triturado
Penso nas vacas e o meu pingo encilhado
Mis cultivos, en mi campo y en mi ganado
Minhas lavoura, no meu campo e no meu gado
En mi hoz, mi hacha y mi arado
Na minha foice, meu machado e meu arado
Pero dios del cielo escuchará mi oración
Mas deus do céu há de ouvir a minha prece
Regresé un día a los campos donde nací
Voltar um dia para os campos que nasci
Muere soñando abrazado en recuerdo
Morrer sonhando abraçado na lembrança
Desde mis días de infancia y los viajes que viví
Do meus tempos de criança e das jornadas que viví