Ágora

Vá, mas não deixe partir
Vá, mas não esqueça
Nem lembre-se demais
Nem ouse-me dizer adeus

Deixe um pouco de você
Leve um pedaço de mim
Mas não me fatie, não me parta
Guarde-me, lá estarei

Vá remar
Onde o rio deixa-lhe
Em minha ágora
Cheia de querubins

Diga sim ou não
Mas veja que eu
Tenho um refúgio
E ele é seu

Ou me desmemorie nele
Ou lute por nos dois nessas águas

Não vá
Fique apenas, esteja
Fique sem razão de estar
Que o que foge de nós é o encontro
E o início, em seu princípio de saudade
Onde o que era tudo (eu amei)
Num espanto de ser nada
Virou temor
(E eu compreendi)

Vá remar
Onde o rio deixa-lhe
Em minha ágora
Cheia de querubins

Diga sim ou não
Mas veja que eu
Tenho um refúgio
E ele é seu

Ou me desmemorie nele
Ou lute por nos dois nessas águas

Diga sim ou não
Mas veja que eu
Tenho um refúgio
E ele é seu

Ou me desmemorie nele
Ou lute por nos dois nessas águas

Ágora

Vamos, vamos, vamos
Vete, pero no te sueltes
Vete, pero no te olvides
Ni siquiera recuerdo demasiado
Ni siquiera te atrevas a decir adiós

Vamos, vamos, vamos
Dejad algunos de vosotros
Toma un pedazo de mí
Pero no me cortes, no me rompas
Mantenme, estaré allí

La
Ve a la fila
Donde el río te deja
En mi agora
Lleno de querubines

Di sí o no
Pero mira que yo
Tengo un refugio
Y él es tuyo

O desmemorizarme en ella
O luchar por nosotros dos en estas aguas

No te vayas
Quédate, sé
Quédate sin razón para estar
Que lo que huye de nosotros es el encuentro
Y el principio, en su principio de nostalgia
Donde lo que era todo (me encantó)
En el asombro de no ser nada
Se ha convertido en miedo
(Y entendí)

La
Ve a la fila
Donde el río te deja
En mi agora
Lleno de querubines

Di sí o no
Pero mira que yo
Tengo un refugio
Y él es tuyo

O desmemorizarme en ella
O luchar por nosotros dos en estas aguas

Di sí o no
Pero mira que yo
Tengo un refugio
Y él es tuyo

O desmemorizarme en ella
O luchar por nosotros dos en estas aguas

Composição: Guilherme De Sá