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Lua de Tapioca
Jessier Quirino
Luna de Tapioca
Lua de Tapioca
Cuando la luna se convierte en tapioca
Quando a lua se faz de tapioca
Con la goma de mascar y el coco bañarse
Com a goma e o coco a me banhar
Siento que mi corazón joroba
Sinto meu coração corcovear
Por estar en abandono abandonado
Por estar no abandono abandonado
Y solo como un buey arado
E sozinho que nem boi de arado
Yo rojizo que es ver la flor kappa
Me avermelho que é ver flor de quipá
Y si algún alegre me arroja
E se algum alegreiro me jogar
Tanta alegría, repudio
Tanto assim de alegria, eu arrenego
Porque me veo como un ojo ciego
Porque fico que nem olho de cego
Eso sólo sirve para llorar
Que só serve somente pra chorar.
Es la luna encendiendo la lámpara
É a lua acendendo a lamparina
Y mi rayo de luz se desvanecen
E meu facho de luz a se apagar
Con mejillas llorando llorando
Com as bochecha chorada a se chorar
Taliquá papaya catuado verde
Taliquá mamão verde catucado
Pero creo que me encalado el pecho
Mas porém, sinto meu peito caiado
Cuando veo tu risa desde lejos
Quando vejo de longe o riso teu
Del mismo modo a un hombre muerto que vivió
Igualmente a um morrido que viveu
Pido que tu ayuda no sea larga
Peço que teu socorro não demore
Y deja que sólo mi discurso te sonore
E que só minha fala te sonore
Y que sólo yo vivo dentro de ti
E que dentro de ti só more eu.
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