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Cusco do Pago

Liu e Léu

Velho cusco do meu pago, melhor amigo do homem
Raras vezes ganha um nome, se não é cusco não mais
Cresce tão longe dos pais no mais cruel abandono
Fiel guardião do seu dono, o mestre dos animais

Eu te admiro cusco por ver neste teu latido
Um grito assim parecido de um peão parando o rodeio
No teu uivo o anseio de alguém que a saudade aperta
Rondando a noite deserta, cuidando tareco alheio

Tu vales numa tropeada por peão e meio talvez
Dois cuscos valem por três peões bem forte a cavalo
Sem cansaço e sem abalo viaja de pelo a pelo
És um firme sinuelo desde as cantigas do galo

No grito, vamos embora, és o primeiro da frente
Pulando, acuando contente como quem vai pra uma festa
Se teu dono enruga a testa e grita, pega esse touro
Tu saltas mordendo o couro do bicho que desembesta

Por isso quando te vejo passando pela calçada
Numa carcaça acabada de cusco velho sem trato
Me vem na mente o retrato de muitos ex-grandes homens
Que estão nas garras da fome neste mundo tão ingrato

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Compuesta por: Dino Franco / Francisco Carlos Salles. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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