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Montras
Mariza
Ventanas de ventana
Montras
Camino por el costado
Ando na berma
Me tropiezo con la confusión
Tropeço na confusão
Voy por la avenida
Desço a avenida
Y toda la ciudad se acerca a mí
E toda a cidade estende-me a mão
Camino por la calle, a pie, y pasamos por
Sigo na rua, a pé, e a gente passa
Apresurado, hablando, el río al otro lado de la calle
Apressada, falando, o rio defronte
Gaviotas vuelan en el horizonte
Voam gaivotas no horizonte
Sólo tu amor es tan real
Só o teu amor é tão real
Sólo tu amor
Só o teu amor…
Son ventanas, calles
São montras, ruas
Y el tráfico
E o trânsito
No se detiene en el pitido
Não pára ao sinal
Hay mil personas
São mil pessoas
Cruzando en la vida real
Atravessando na vida real
La desilusión, los emigrantes, los gitanos
Os desenganos, emigrantes, ciganos
Un día normal
Um dia normal,
Como la brisa que sopla del río
Como a brisa que sopra do rio
Al final de la tarde
Ao fim da tarde
En Lisboa después de todo
Em Lisboa afinal
Sólo tu amor es tan real
Só o teu amor é tão real
Sólo tu amor
Só o teu amor…
Personas que pasan por
Gente que passa
Que es robado de la paz
A quem se rouba o sossego
Las personas que se espesan
Gente que engrossa
Las colas de desempleo
As filas do desemprego,
Son vendedores, policías, quioscos, periódicos
São vendedores, polícias, bancas, jornais
Como los barcos que pasan tan cerca
Como os barcos que passam tão perto
Tan lleno
Tão cheios
Saliendo del muelle
Partindo do cais
Sólo tu amor es tan real
Só o teu amor é tão real
Sólo tu amor
Só o teu amor…
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