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Pataquero
Porca Véia
Pataquero
Pataquero
Escuché eso en el rancho del polaco
Tive notícia que no rancho do polaco
Hay un matungo venoso que arrastra la cara por el suelo
Tem um matungo veiaco de arrastar a cara no chão
Sólo niego a Mário que se agarra del arnés
Só nego Mário que se agarra nos arreios
Y si monto mi paseo con el cabestro en la mano
E se rodar eu meu boleio já de cabresto na mão
Me crié en el balneario de Arvoredo
Eu fui criado na estância do arvoredo
Y para domarlo tengo un secreto que heredé de mi abuelo
E pra domar tenho segredo que eu herdei do meu avô
Romper la barbilla y luego domarla por debajo
Quebro dos queixo pra depois domar debaixo
Y cuando me canso rompo el rizo para que sepan quien soy
E quando encilho quebro o cacho pra saberem quem eu sou
Cuando nací me quisieron tirar
Quando eu nasci quiseram me botar fora
Pero el tintineo de la espuela es lo que me devolvió la vida
Mas o tinido da espora é que me fez ressuscitar
Con tres mangas y un grito al oído
Com três mangaços e um grito no pé do ouvido
Me desperté sin un gemido ni ganas de llorar
Eu me acordei sem um gemido e nem vontade de chorar
Por eso vivo peleando con los judíos
Por isso eu vivo taureando com a judiaria
Pero ni siquiera amanece cuando ya sé leerlo de memoria
Mas nem bem clareia o dia já sei a lida de cor
Hago al potro amigo del arnés
Faço do potro um amigo dos arreios
Y si se rompe por la mitad, saldré en la parte más grande
E se arrebentar pelo meio saio na parte maior
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