Mamãe, Eu Quero Ser Croquetchy! (part. Leandro Thomaz)
Ricardo Hessez
Mamãe, cansei!
Desse jogo tão marcado
Tão preto e branco, saturado
Agora quem dá as peças sou eu
Revirando o tabuleiro
Na regra do meu desejo
À flor da pele vou me apresentar
Se ontem fui rei (nem sei)
Andava em linha
Quero que me chamem de rainha
Despeça o que não te cabe
E vista sua liberdade
Saudade boa a gente sente
Do que nos dá vontade
Bota no meu, mais no de quem quiser
E venha o que vier, já tô molhada
Eu quero uma paixão exagerada
Gozada, devassa, tatuada
O que vão dizer de nós? Nem quero saber
Quero ouvir a tua voz me derreter
E flutuar quem dera
Das suas flores, faço minha primavera
O que transcende a carne
Transforma em purpurina
Pago confete, dou a minha serpentina
A pioneira do maior dos carnavais
Tá escrita nos anais da minha história
Por tanto tempo, esperei por esse dia
Vestir de novo a minha fantasia
Sou assim mesmo, alegria em overdose
Surreal metamorfose
Nos palcoS onde samba o prazer
Eu sou croquete, a minha verdade
Muito prazer, sua maior saudade
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