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Balada das Mãos Ausentes

Ricardo Ribeiro

Letra

Balada de las manos faltantes

Balada das Mãos Ausentes

Este poema, me gustaría que fuera un grito
Este poema, quisera que fosse grito

Más allá del infinito más allá del tiempo
Para lá do infinito, além do tempo

Que el viento mismo te lleve en su rumor
Que o próprio vento o levasse em seu rumor

Como mensaje de amor, este poema
Como mensagem de amor, este poema;

Que mi voz sea la voz de la tierra misma
Que minha voz fosse a voz da própria terra

Enotando de sierra a sierra gritos de paz
Ecoando de serra em serra gritos de paz

Los gestos de pan sagrado son, gestos de amor
Gestos de pão sagrados são, gestos de amor

Para cada uno nace una flor en cada mano
Por cada um nasce uma flor em cada mão

Los semidioses conquistan la luna
Semi-deuses conquistam a lua

Otros planetas, todo el universo
Outros planetas, todo o universo

Y en la tierra, niño desnudo
E na terra, tu criança nua

Qué vegestas tristes sin pan y cuna
Que triste vegestas sem pão e sem berço

Y a las manos que intercambiaron arados
E ás mãos que trocaram arados

Por gestos sagrados de redes y remos
Por gestos sagrados de redes e remos

Por gestos de muerte, blasfema
Por gestos de morte, blasfemo

Gritaré en mi fado... el héroe está equivocado
Gritarei no meu fado... o herói está errado

Ojalá fuera la fuerza del mar furioso
Quisera ser a força do mar revolto

En este grito que reza suelto en el altavoz
Neste grito que ora solto em alta voz

Y que esa canción sea la voz de todos ustedes
E que esse canto fosse a voz de todos vós

El luto de tu luto será
O pranto do vosso pranto, qusira ser;

Decir; mano sublime, manos ausentes
Para dizer; mão sublimes, mãos ausentes

En la distancia de las semillas, volver a la tierra
Na distância das sementes, voltem á terra

Ella te quiere de vuelta en el vientre santo
Ela vos quer de novo no seio sagrado

Porque hay lamentaciones del prado en la voz de la tierra
Pois há lamentos de prado na voz da terra

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