Puro Sangue Sem Preconceito/Namorinho/Licença Coroné
Só Preto Sem Preconceito
Eu sou índio, sou branco, sou negro
Sou aquilo que corre na veia
Do povo, da massa
Puro sangue sem preconceito
Sou aquele que ouve e não fala
Sou aquele que enxerga e não vê
Violência eu ganho no papo
De repente também dou sopapo
Na vida pra sobreviver
Meu sorriso é sincero pra massa
Quando não adianto, não tento atrasar
Vou fazendo um batuque perfeito
Negro banto sem preconceito
Branco e preto, pode chegar!
Eu sou índio, sou branco, sou negro
Sou aquilo que corre na veia
Do povo, da massa
Puro sangue sem preconceito
A filha mais linda do fazendeiro
Me deu o seu chapéu como recordação
Seguido de um beijo louco e ardente
Aquele que deixa a gente
Com pane no coração
Que me diz se então, se então?
Eu não digo nada!
A boca que tu beijaste
É da minha namorada
Ê, coroné!
Coroné, com licença vou entrar
Ai, modi como combinado
Eu truxe a famia pra armuçar
Essa é Ana-Sarapa, minha esposa
Minha sogra, Quelé-Canela-Preta
O meu sogro, Adeus-Da-Boa-Morte
O famoso Pai-Véio-Da-Mutreta
Os meus fios Ozimbó, Zeca-Totonho
Zé-Tenório, Onofre e Um-Quilinho
Esguleba, Calunga e Zé-Do-Pó
Zé-Dedão, Caixa-D'água e Zé-Finin
Ê, coroné!
Coroné, com licença vou entrar
Ai, modi como combinado
Eu truxe a famia pra armuçar
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