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Não Sou Fadista de Raça
Teresa Tarouca
No soy un hombre de fado de raza
Não Sou Fadista de Raça
No soy un cantante de fado criado
Não sou fadista de raça
No nací en el capellán
Não nasci no Capelão
Yo canto el fado que pasa
Eu canto o fado que passa
En las alas de la tradición
Nas asas da tradição
Nunca usé una zapatilla negra
Nunca usei negra chinela
Ni siquiera usé una falda de lista
Nem vesti saia de lista
Nunca he estado en un callejón
Nunca entrei numa viela
Pero tengo una carrera de fado
Mas tenho raça fadista
Me suspiré en el viento
Tirei suspiros ao vento
Miré un poco el pasado
Olhei um pouco o passado
Busqué desde el mar el lamento
Busquei do mar o lamento
Y así hice mi destino
E fiz assim o meu fado
Es este famoso fado
É este fado famoso
Que en las noches iluminadas por la luna
Que em noites enluaradas
El Conde de Vimioso
O Conde de Vimioso
Tangia en las guitarras
Tangia nas guitarradas
Era un noble de raza
Era fidalgo de raça
Y se mantuvo en la tradición
E ficou na tradição
Cantando el fado que pasa
Cantando o fado que passa
En Rua do Chaplão
Na Rua do Capelão
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