Anjo em Descenção

Ángel Descendente

Anjo em Descenção

No soy nadie porque no sé cómo hablar
Eu não sou ninguém porque não sei falar
En el embrión me encuentro solo
Em embrião me encontro só
Por ser extraño
Por ser ímpar
Por ser un color extravagante
Por ser de uma cor extravagante
Por tener un paseo poco elegante
Por ter um andar deselegante

No soy nadie, nadie
Eu não sou ninguém, ninguém
Déjame estar
Deixai-me estar
Mi imagen en este templo no entrará
Minha imagem nesse templo, não vai entrar
No quiero que la gente me cuide
Não quero gente para me velar
No dejes flores en mi altar
Não deixem flores no meu altar
¿Hay alguien más a quien arriesgarse?
Será que ainda há alguém a arriscar
Tu mano para milagros
Sua mão por milagres
Alguien a seguir, en vano, los espejismos
Alguém a seguir, em vão, as miragens
El infierno es un invento
O inferno é uma invenção
Y soy un ángel en descendencia
E eu sou um anjo em descensão

No soy nadie porque estoy dormido
Eu não sou ninguém porque estou a dormir
Sueños en torrente esperan explicación
Sonhos em torrente aguardam explicação
Incluso Freud, en Suta, no podía entenderlos
Nem Freud, em suta, os ia perceber
Ni coca ni cola convencerían
Nem coca ou cola iriam convencer

No soy nadie
Eu não sou ninguém
Nadie, me he rendido
Ninguém, já desisti
El aire que consumo, tan raro, termina aquí
O ar que consumo, tão raro, termina aqui
Yo cisne, torpedo, adelgazar mi garganta
Eu cisne, torpe, afino a garganta
Los Gryphons bajan sobre mi manta
Já descem grifos sobre a minha manta
¿Hay alguien más a quien arriesgarse?
Será que ainda há alguém a arriscar
Tu mano para milagros
Sua mão por milagres
Alguien a seguir, en vano, los espejismos
Alguém a seguir, em vão, as miragens
Y soy un ángel en descendencia
E eu sou um anjo em descensão
Tres, dos, uno... ¡Ay! Colisión
Três, dois, um... Ai! Colisão