Réquiem Para Uma Cidade

Chove, chove, chove, chove, chove
Só chove, chove, chove, chove, chove
Chove, chove, chove, chove, chove
Todas as minhas roupas estão molhadas
Meus dois pares de tênis encharcados
O meu guarda-chuva tá quebrado
Minha capa de nailon tá rasgada

Em porto alegre chove
Chove, chove, chove, chove
As ruas estão todas alagadas
Os bueiros estão todos entupidos
O riacho ipiranga transbordando
O meu barco tá adernando

Tô me sentindo um sapo na beira do rio
Quando o sapo canta menina, porque tá com frio
É porque tá com frio
O sol nunca mais apareceu

Réquiem para una ciudad

Llueve, llueve, llueve, llueve
Sólo llueve, llueve, llueve, llueve
Llueve, llueve, llueve, llueve
Toda mi ropa está mojada
Mis dos pares de zapatillas empapadas
Mi paraguas está roto
Mi capa de nailon está rota

En Porto Alegre llueve
Lluvia, lluvia, lluvia, lluvia
Las calles están inundadas
Las alcantarillas están obstruidas
La corriente ipiranga desbordante
Mi barco está subiendo

Me siento como una rana en el río
Cuando la rana canta chica, porque hace frío
Es porque tienes frío
El sol nunca volvió a salir

Composição: Wander Wildner