As Áfricas Que a Bahia Canta
Bruno Ribas
Na força do vento que sopra de Oyá
És o meu amor, Estação Primeira
Valente Guerreira, Nação Iorubá
Sou Mangueira!
Mãe África
Se coloriu de Verde e Rosa
Escravos, Tormentas
Navios ao mar
Ê vento ê
Vem de além-mar
Traz valentia, nas mãos de Oxalá
Ancestralidade e Magia
Lágrimas aportam na Bahia
É do seu jeito, Ioiô Ioiô
Pra Majestade: Yayá Yayá
Segue o cortejo
Que a liberdade já brilha no olhar
Êeee Bahia
Preto cantava e sambava na cara da burguesia
Êeee Bahia
Mesmo sofrendo nunca deixou de lutar
E na mais negra das cidades
Na persistência, um ritual de fé
A resistência é meu Congá
Bato cabeça pro meu Orixá
Mangueira
Nesse terreiro todo mundo é de Oxum
A minha pele empoderada, eu sou mais um
A desfilar nessa avenida
O Ilê Aiyê
O pioneiro, a inspiração
Malê, Didá e Olodum
Batendo num só coração
Pintar o corpo
É fazer da dor uma alegria
Meu bloco é Nagô!
Respeita o Tamborim em Salvador!
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