Velha Porteira

viejo conserje

Velha Porteira

Al pasar por la puerta vieja
Ao passar pela velha porteira
Sentí mi tierra más cerca de mí
Senti minha terra mais perto de mim
De la emoción estaba llorando
De emoção eu estava chorando
Porque mi angustia llegó a su fin
Porque minha angústia chegava ao fim

te confieso que era mi sueño
Eu confesso que era meu sonho
Reseña de la finca donde crecí
Rever a fazenda onde me criei
No vi el momento de volver a abrazar
Não via chegar o momento de abraçar de novo
Mi gente querida que un día me fui
Meu querido povo que um dia eu deixei

Que cruel sorpresa me esperaba
Que surpresa cruel me aguardava
Al ver la granja como se transformaba
Ao ver a fazenda como transformou
Casi todos allí se mudaron
Quase todos dali se mudaram
Y quedó la vieja colonia desierta
E a velha colônia deserta ficou

Los amigos que se quedan allí
Os amigos que ali permanecem
Cambiaron tanto que ni me di cuenta
Transformaram tanto que nem conheci
Y ellos no me conocían y ni siquiera se dieron cuenta
E eles não me conheceram e nem perceberam
Que pasaron los años y me hice mayor
Que os anos passaram e eu envelheci

Y tú, mi viejo conserje
E você, minha velha porteira
No es como antes
Também não está como outrora deixei
Tus vallas por el tiempo roído
Seus mourões pelo tempo roído
En el suelo caído también encontré
No solo caídos também encontrei

ya no escucho tus latidos
Já não ouço as suas batidas
tu triste recuerdo que cruje me trae
Seu triste rangido lembrança me traz
Conserje en realidad, eres el anhelo
Porteira na realidade, você é a saudade
De la infancia tiempo que nunca vuelve
Do tempo da infância que não volta mais