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Morada Aberta
Mariza
Dirección abierta
Morada Aberta
Dime que me río Lo sé
Diz me rio que conheço
Cómo no me conozco a mí mismo
Como não conheco a mim
Cuánta agua correrá
Quanta magua vai correr
Hasta que la falta de amor haya terminado
Até o desamor ter fim
Ni siquiera me escuchas, Lancer
Tu nem me ouves lanceiro
A través de valles y colinas
Por entre vales e montes
Matar la sed del sauce
Matando a sede ao salgueiro
Lavar el alma de las fuentes
Lavando a alma das fontes
Vi mi amor ir
Vi o meu amor partir
En un tren vanidad
Num comboio de vaidades
Él fue a buscar el mundo
Foi à procura de mundo
En el portador de las ciudades
No carrocel das cidades
Donde vivir es flojo
Onde o viver é folgado
Y dicen que no hay soledad
E dizem não há solidão
Pero yo en mi desierto
Mas eu no meu descampado
No tengo esa ilusión
Não tenho essa ilusão
Si yo fuera una nube blanca
Se eu fosse nuvem branca
Y no un lío de gente
E não um farrapo de gente
Me picó el aguacero
Vertia-me aguaceiro
Dentro de tu cadena
Dentro da tua corrente
Así que corrí sin dolor
E assim corria sem dor
Sin mí querer saber
Sem de mim querer saber
Y como tú en ese rumor
E como tu nesse rumor
Amado sin abrazarme
Amava sem me prender
Ven río que es tarde
Vem rio que se faz tarde
para llegar a la parte incierta
para chegares a parte incerta
se extiende a través de estas colinas
espalha por esses montes
que tengo la dirección abierta (bis)
que tenho a morada aberta (bis)
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