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Cabaré
Marlene
Cabaret
Cabaré
En la puerta, luces de neón lentas
Na porta, lentas luzes de neon,
Sobre la mesa, flores marchitas de crepón
Na mesa, flores murchas de crepon;
Y la luz de granada filtrada entre conversaciones
E a luz grená filtrada entre conversas
Inventar un nuevo amor, promesas locas
Inventa um novo amor, loucas promessas;
El corador del norte emerge del mar que cae
De tomara-que-caia surge a crooner do norte;
Sin aplausos, sin abucheos: ¡un silencio de muerte!
Nem aplausos, nem vaias: um silêncio de morte!
Oh, quién sabe de ti en estos barrotes oscuros
Ah, quem sabe de si nesses bares escuros;
Quién sabe de los otros, los bares, las paredes
Quem sabe dos outros, das grades, dos muros.
En el drama, asfixiado en cada cara
No drama, sufocado em cada rosto
El barro, no para ser lo que querías
A lama, de não ser o que se quis
La llama casi muerta de una puesta de sol
A chama quase morta de um sol posto
La dama de un pasado más feliz
A dama de um passado mais feliz;
Un cuba-libre tiembla en la mano fría
Um cuba-libre treme na mão fria
Para el triste strip-tease de la agonía
Ao triste strip-tease da agonia
De cada uno que sale del cabaret
De cada um que deixa o cabaré;
Afuera, la luz del día lastima tus ojos
Lá fora, a luz do dia fere os olhos.
Oh, quién sabe de ti en estos barrotes oscuros
Ah, quem sabe de si nesses bares escuros...
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