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Ave, Lúcifer
Os Mutantes
Ave, Lúcifer
As maçãs
Envolvem os corpos nus
Nesse rio que corre
Em veias mansas dentro de mim
Anjos e arcanjos não pousam neste Éden infernal
E a flecha do selvagem matou mil aves no ar
Quieta, a serpente se enrola nos seus pés
É Lúcifer da floresta que tenta me abraçar
Vem, amor
Que um paraíso num abraço amigo
Sorrirá pra nós
Sem ninguém nos ver
Prometo a' meu amor macio
Como uma flor cheia de mel
Pra te embriagar
Sem ninguém nos ver
Tragam uvas negras
Tragam festas e flores
Tragam corpos e dores
Tragam incensos, odores
Mas tragam Lúcifer pra mim
Em uma bandeja pra mim
Salve Lucifer
Las manzanas se envuelven alrededor de los cuerpos desnudos
En este río que corre en mansos vetas dentro de mí
Ángeles y arcángeles no aterrizan en este Edén infernal
Y la flecha de los salvajes mató a mil pájaros en el aire
Silencio, la serpiente se riza a tus pies
Es Lucifer del bosque quien trata de abrazarme
Ven amor, qué paraíso en un abrazo amigado
nos sonreirá sin que nadie nos vea
Prometo abrir mi amor suave, como una flor llena de miel
para emborracharte sin que nadie nos vea
Trae uvas negras
Traer fiestas y flores
Traer cuerpos y dolor
Trae incienso y olores
Pero tráeme a Lucifer
En un plato para mí
Nota: Debido a la censura, se cortó una palabra de la cancia
que es «abierto» (en la cuarta estrofa). Hace referencia al órgano genital
femenino
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