Costumes Missioneiros

Costumbres Misioneras

Costumes Missioneiros

te voy a contar como es la vida de los indios ahi de mi paga
Vou dizer como é a vida dos índio lá do meu pago
Se levantan de madrugada para charlar y beber un amargo
Levantam de madrugada pra prosear e tomar um amargo
Tan pronto como amanece el día, y cada uno en su carga
Nem bem clareia o dia e cada qual nos seus encargos

Domingo encilho el pingo, muy temprano en la mañana
Domingo eu encilho o pingo, bem cedo de madrugada
Y salgo a visitar a mi novia
E saio a galopito visitar minha namorada
Esa es la costumbre que tengo cuando no estoy tropezando
Esse é o costume que eu tenho quando não ando em tropeada

En mayo en las citas siempre muestro el brazo
Em Maio nas marcação eu sempre dou mostra do braço
Hooping desde el lomo y lazo de cada trampa
Pialando de sobre lombo e laçando de todo laço
Hasta yo mismo admiro las gauchadas que hago
Inté eu mesmo me admiro das gauchadas que eu faço

Por eso me recuerda a los pagos de Bossoroca
Por isso faz recordar dos pagos da Bossoroca
Donde la gallina no canta y el armadillo no sale del hoyo
Onde a galinha não canta e o tatu não sai da toca
Y el campo santo está abierto para el que me provoca
E o campo santo tá aberto pra aquele que me provoca

Y también nos recuerda a las pagodas de Itaroquém
E também faz recordar dos pagos de Itaroquém
De esos campos tan delgados que no hay macega
Daqueles campos tão finos que nem macega não tem
Y las ancianas están enojadas conmigo y las jóvenes me aman
E as velhas de mim tem raiva e as moças me querem bem

De todas estas cosas lindas que existen en mi rincón
De todas estas coisas lindas que existe no meu rincão
Llanuras de inundación, coxilhas interminables, algo de admiración
Várzeas, coxilhas infindas, algo de admiração
Espero vivir siempre para decir mi tierra
Tomara que eu sempre viva pra bem dizer o meu chão