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Das Copas

Rogério Melo

É uma figura bem simples
Que a meia-lua estampa
E fez-se brasão de campo
Pra tanta gente na pampa
Moldando ferros de marca
Queimando o couro do gado
E assinalando com mossas
Os pampa recém chegado

É a forma exata que tem
Um Maidana, bem no centro
Que, conforme as precisão
O índio lhe molda o feltro
Copa alta ou copa baixa
Depende sempre da carga
Se dum jeito aquenta menos
Do outro, não junta água

É o ferro que chama a sorte
Depois que saiu dos cascos
Posto de um lado, de outro
De pé ou de borco no espaço
Quem tem fé não facilita
Põe sempre de um mesmo lado
Mas pra quem pouco se importa
Dá sempre o mesmo recado

É a melhor sombra do pago
Não há quem prove o contrário
Que até o sol pelos dezembros
Perde de luz nesse páreo
Só um mormaço de ar parado
Tira a figueira dos plano
Mas quando sopra um ventito
Garante a sesta um paisano

É o naipe escuro que enfeita
Doze cartas de um baralho
E sempre que vem na mão
Faz o índio passar trabalho
Pois tão grande é a peladura
Que até Deus puxa pra baixo
Mas por ter forma de taça
Faz ligar sempre o borracho

É o velho lugar que ocupo
Na ocasião de um bailezito
Cuidando a volta da sala
Golpeando um trago solito
Por ali acho a coragem
E amacio o coração
Pra empurrá pata na sala
Bailando este milongão!

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