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Casa De Papelão
Criolo
Casa de cartón
Casa De Papelão
Ojos en el ojo sin sermonear
Olhos nos olhos sem dar sermão
Nada en la boca y el corazón
Nada na boca e no coração
Tus amigos son una pipa y un perro
Seus amigos são um cachimbo e um cão
Casa de cartón
Casa de papelão
Ojos en los ojos, prestar atención
Olhos nos olhos, preste atenção
Mira la ocupación
Olha a ocupação
Sólo queda tú, solo tú
Só ficou você, só restou você
Aullido loco, llanto de sangre
Uivo louco, sangue em choro
Para complacer la opresión
Pra agradar opressão
Ni una guadaña ni un cuchillo
Não de foice ou faca
Quartered el alma amarga, arruga puede
Esquartejada a alma amarga, amassa lata
Estallidos pulmonares
Estoura pulmão
Cada piedra termina, cada brisa pasa
Toda pedra acaba, toda brisa passa
Cada muerte viene y cordones
Toda morte chega e laça
Es por más de un millón
São pra mais de um milhão
Los edificios se levantarán
Prédios vão se erguer
Y el glamour cosechará
E o glamour vai colher
Cuerpos en la multitud
Corpos na multidão
En mi mente varias puertas
Na minha mente várias portas
Y en cada puerta una escotilla
E em cada porta uma comporta
Que se retrae y a veces se mueve
Que se retrai e às vezes se desloca
¿Y cuántos secretos no se han guardado en este saco?
E quantos segredos não foram guardados nessa maloca?
Flotar en el cielo contaminado de la ciudad y beber todas sus mentiras
Flutuar no céu poluído da cidade e beber toda a sua mentira
Esperanza al mínimo, grifo sin agua
Esperança à míngua, torneira sem água
Es la religión que alicia
Moeda? É religião que alicia
Cantemos para nuestros muertos
Vamos cantar pra nossos mortos
Lloremos por los que se quedan
Vamos chorar pelos que ficam
Reza por días mejores
Orar por melhores dias
Y humillarte por un nuevo refugio
E se humilhar por um novo abrigo
Ni una guadaña ni un cuchillo
Não de foice ou faca
Quartered el alma amarga, arruga puede
Esquartejada a alma amarga, amassa lata
Estallidos pulmonares
Estoura pulmão
Cada piedra termina, cada brisa pasa
Toda pedra acaba, toda brisa passa
Cada muerte viene y cordones
Toda morte chega e laça
Es por más de un millón
São pra mais de um milhão
Los edificios se levantarán
Prédios vão se erguer
Y el glamour cosechará
E o glamour vai colher
Cuerpos en la multitud
Corpos na multidão
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