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Olhos Verdes
Dalva de Oliveira
Ojos verdes
Olhos Verdes
Viene de un bastón remoto
Vem de uma remota batucada
En una cadencia bien marcada
Numa cadência bem marcada
Lo que una Bahiana tiene en el suelo
Que uma baiana tem no andar
Y en tus destroces y formas
E nos seus requebros e maneiras
En toda la gracia de las palmeras
Na graça toda das palmeiras
Esbelta alta oscilación
Esguias altaneiras a balançar
Son el color del mar, el color del bosque
São da cor do mar, da cor da mata
Los ojos verdes del mulato
Os olhos verdes da mulata
Así cismátores y fatales, fatales
Tão cismadores e fatais, fatais
Y en un beso ardiente y fragante
E num beijo ardente e perfumado
Mantener el dominio del pecado
Conserva o travo do pecado
De los sabrosos cambucals
Dos saborosos cambucais
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